Quando é bom incentivar as diferenças dos clones naturais
Ana Luisa Damasceno
18/11/03
18/11/03

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Solidão existencial
A psicóloga Ana Stuart alerta: quem tem irmão gêmeo não sente solidão existencial. "Existem momentos em que você só pode contar com si mesmo. O gêmeo não tem isso, ele está sempre acompanhado de alguém". Isso pode ser bom, porque a criança aprende a confiar no outro e a buscar ajuda para os problemas. "Mas e quando o irmão está longe? Isso representa uma dificuldade muito grande para quem é gêmeo".
A psicóloga Ana Stuart alerta: quem tem irmão gêmeo não sente solidão existencial. "Existem momentos em que você só pode contar com si mesmo. O gêmeo não tem isso, ele está sempre acompanhado de alguém". Isso pode ser bom, porque a criança aprende a confiar no outro e a buscar ajuda para os problemas. "Mas e quando o irmão está longe? Isso representa uma dificuldade muito grande para quem é gêmeo".

Valéria conta que, mesmo muito parecidas, as filhas apresentam personalidades muito diferentes. "A Luísa é a líder. Ela age, quer tudo do seu jeito. Já a Laís é mais calma, e com doçura consegue o que quer".
Iguais sim, mas diferentes também
A mesma data de aniversário é a única coisa em comum entre os gêmeos Bruno e Júlia. Eles não são idênticos - nem no visual e muito menos na personalidade. "Eu não saberia dizer o que eles têm em comum", confessa a mãe, Mary Cristina Corrêa. "O Bruno é mais agitado, largado e faz amizades mais fácil. Já a Júlia é desconfiada, não se entrega facilmente. Ela também é muito vaidosa".
A mesma data de aniversário é a única coisa em comum entre os gêmeos Bruno e Júlia. Eles não são idênticos - nem no visual e muito menos na personalidade. "Eu não saberia dizer o que eles têm em comum", confessa a mãe, Mary Cristina Corrêa. "O Bruno é mais agitado, largado e faz amizades mais fácil. Já a Júlia é desconfiada, não se entrega facilmente. Ela também é muito vaidosa".

A psicóloga Ana Stuart explica que manter a identidade dos gêmeos é fundamental. "O pai deve evitar roupas iguais". Para a psicóloga, os pais têm um papel fundamental no processo. "Os gêmeos têm uma dependência muito grande um do outro. Cabe aos pais salientar as diferenças entre eles, mas sempre com elogios". Ana Stuart alerta que as comparações pejorativas são perigosas.

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Especialistas dão as dicas de como desenvolver identidades separadas:
Cada criança deve ter a sua própria roupa, e não devem se vestir sempre iguais. Talvez isso não tão ruim quando eles são pequenos, mas com o tempo pode aumentar a confusão de muitas pessoas que convivem com os irmãos. |
Os objetos devem ser identificados com os nomes e guardados em locais diferentes. Assim cada um vai saber onde estão as suas coisas, e diferenciar o que é seu do que é do irmão. |
Cada um deve ter os seus próprios brinquedos. Se tudo for de ambos, fica difícil para os gêmeos pensarem em si mesmos como pessoas diferentes. |
Sempre chamar cada criança pelo seu nome e nunca como "os gêmeos". É vital que na escola os professores e os colegas saibam diferenciar um do outro pela roupa, cor da mochila ou material escolar. |
Nos aniversários, também aconselha-se a preparar duas tortas, cantar "feliz aniversário" duas vezes e dar dois presentes diferentes. Os convidados devem ser alertados também. Nada frusta mais um irmão gêmeo do que ter que dividir um presente de aniversário. |
Mesmo sabendo que as crianças devem ter experiências separadas, às vezes é difícil planejar férias diferentes, por exemplo. Mas é possível que o pai saia para passear com um dos filhos enquanto o outro fica com a mãe. Além disso, os pais podem compartilhar momentos em separado com as crianças dentro de casa mesmo. |
Da mesma forma é importante que a criança compartilhe momentos em separado com outros adultos e crianças. Isso se aplica, especialmente, quando um dos gêmeos é mais extrovertido que o outro. |
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