domingo, 10 de abril de 2016
sábado, 9 de abril de 2016
as quintuplas DIONE
Durante duas décadas, as 5 irmãs Dionne converteram-se nas personagens
mais populares de todo o Canadá. Não tinha marca comercial que não
quisesse utilizar a imagem destas simpáticas quíntuplas para algum
cartaz ou anúncio publicitário. Mas por trás da impressionante máquina
de fazer dinheiro, na qual se converteram as meninas desde o momento em
que nasceram, se esconde o relato de uma exploração sem nenhum escrúpulo
por parte de todos aqueles que estiveram ao redor delas
Leia mais em: A desgraçada história das quíntuplas Dionne (17 fotos) - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=31490#ixzz45NfjtOhb
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Em 28 de maio de 1934, em Corbeil -um município a noroeste de Ontário,
Canadá- acontecia um fato sem precedentes no país, uma mulher dava à luz
quíntuplas, quando estava apenas de sete meses de gravidez e todas elas
sobreviveram ao parto, pese que eram pouco maiores que a palmada da mão
da mãe: Yvonne, Annette, Cécile, Émilie e Marie Reine.
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Cinco meninas lindas que chegavam para encher uma casa na qual já tinham
outros cinco filhos -o menor tinha apenas onze a mais que as recém
nascidas-. Mas assim como o parto múltiplo era um fato insólito, também
foi a decisão tomada pelo Premiê de Ontário, Mitchell Hepburn, que,
assessorado pelo Dr. Allan Roy Dafoe -médico que assistiu o parto-
retirou a custóodia do casal formado pelos agricultores Oliva-Edouard e
Elzire Dionne, alegando a possível exploração comercial por parte dos
progenitores, quando estes assinaram um contrato para exibir as meninas
na Exposição Universal que estava sendo celebrada nesse mesmo ano em
Chicago.
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As pequenas foram parar nas mãos de um patronato que se encarregaria de
velar por elas e cujo principal responsável era o próprio Doutor Dafoe,
que instalou as meninas em uma casa equipada com todo o necessário para
criar em um lar/hospital construído expressamente para acolher às
quíntuplas.
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A partir daquele instante a máquina de gerar dinheiro foi colocada em
marcha. As meninas ficavam em uma sala rodeada de espelhos, através dos
quais milhares de visitantes iam até o local para observá-las. Tinham-se
convertido em uma atração turística que a cada dia recebia a visita de
aproximadamente seis mil curiosos que pagavam uma entrada e olhavam as
garotas por uma galeria oculta atrás dos espelhos.
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O casal Dionne decidiu procurar um advogado, que recorria
incansavelmente uma e outra vez nos tribunais a injusta decisão
governamental de apartar às meninas de sua família. Enquanto isso as
quíntuplas não paravam de realizar viagens por todo o país e inclusive
chegaram a ir a Hollywood, onde começaram a protagonizar filmes, a
primeira vez quando tinham apenas dois anos
Em 1943, quando as meninas tinham 9 anos de idade, um tribunal decidiu a favor do casal Dionne, lhes devolvendo a custódia de suas filhas, que voltaram a viver com seus pais biológicos.
Mas estes, longe de mantê-las apartadas da vida sacrificada dos holofotes, viagens e exploração infantil ao que foram submetidas durante quase uma década, viram que esta era a chance deles de capitalizar e de ganhar dinheiro e seguiram oferecendo os serviços e imagem de suas filhas em todo tipo de negócios.
Deixaram para trás o pequeno e modesto sítio e instalaram-se em uma
luxuosa mansão que tinha 20 quartos. Os contratos seguiam chegando e as
quíntuplas não paravam de trabalhar e gerar rendimentos, cujas
estimativas superaram os 500 milhões de dólares canadenses. Há que se
levar em conta a época em que decorre a história, motivo pelo qual hoje
em dia a cifra seria aproximadamente de uns 3 bilhões de dólares.
Mas em 28 de maio de 1952 tudo mudou. As quíntuplas completaram 18 anos e
a primeira atitude após alcançar a maioridade foi abandonar o negócio
que as explorava desde o primeiro instante em que nasceram. A segunda
decisão, como não poderia ser diferente, foi ir embora de casa para bem
longe dos pais, tomando cada uma delas um caminho muito diferente ao
vivido até então.
Capas de revistas famosas, anúncios comerciais, banners publicitários...
tudo levava a imagem das quíntuplas Dionne. Foi tal a fama atingida no
país e inclusive fora dele, que em 1939 foram recebidas por Isabel,
rainha consorte do Reino Unido, que aproveitou uma visita oficial a
Toronto para conhecer as meninas em pessoa.
Em 1943, quando as meninas tinham 9 anos de idade, um tribunal decidiu a favor do casal Dionne, lhes devolvendo a custódia de suas filhas, que voltaram a viver com seus pais biológicos.
Mas estes, longe de mantê-las apartadas da vida sacrificada dos holofotes, viagens e exploração infantil ao que foram submetidas durante quase uma década, viram que esta era a chance deles de capitalizar e de ganhar dinheiro e seguiram oferecendo os serviços e imagem de suas filhas em todo tipo de negócios.
O futuro e a vida foi muito diferente para cada uma das quíntuplas
Dionne. Uma delas, Émilie entrou em um convento para se ordenar freira,
mas quando tinha 20 anos sofreu uma crise epiléptica e morreu afogada na
banheira. Três das irmãs (Marie Reine, Annette e Cécile) casaram-se com
23 anos, se separando anos depois. Apenas Yvonne permaneceu solteira.
Na atualidade só continuam vivas (fizeram 80 anos em maio) Annette e Cécile. Marie Reine faleceu em 1970, aos 35 anos, vítima de uma trombose e Yvonne em 2001, com 67 anos, por causa de um câncer.
Na atualidade só continuam vivas (fizeram 80 anos em maio) Annette e Cécile. Marie Reine faleceu em 1970, aos 35 anos, vítima de uma trombose e Yvonne em 2001, com 67 anos, por causa de um câncer.